sexta-feira, 21 de junho de 2013

Entrevista Electric Age

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Uma dose energética de rock’n roll
Por Gleicy Ellen
imprensaexplosion@live.com


Formada em agosto de 2011, a banda paulista Electric Age passou por duas fases. Na primeira, chamava-se Killing Machine e fazia shows em tributo ao Deep Purple. 
Porém, o amor pelo rock’n roll fez com que a banda começasse a produzir músicas próprias. Killing Machine dá então lugar a Electric Age, nome sugestivo ao comportamento dos integrantes no palco.  
Se conheceram em um dos maiores eventos rock de São Paulo, e coincidentemente, tempos depois ganharam juntos a 9ª edição do Manifesto Rock Fest. 
A banda é composta por Luiz Felipe Cardim, na guitarra; Otavio Cintra, no baixo; Rafael Nicolau "The Boss", na bateria; Rodrigo Bourganos, no teclado e Júnior Rodrigues, no vocal. 
Próximo ao lançamento do seu primeiro EPGood Times Are Coming”, Electric Age está numa fase enérgica e dá uma entrevista ao Explosion Rock, confira. 

Explosion Rock: Como o Killing Machine se conheceu? 

Electric Age: Nos conhecemos quando participamos do Rock Fest. Cada um estava em uma banda diferente participando do evento. No decorrer do festival fomos conhecendo melhor as bandas, assistindo o show uma das outras. Mas o Roger, o Luiz e Nico já se conheciam. 
Luiz: Conhecemos o Júnior. O cara é completamente louco no palco além de cantar pra caralho- e usar calças pratas dentre outras cores. Não conseguimos tirar da cabeça convida-lo para ele fazer parte de algum projeto nosso. 
Roger: A princípio pensamos em chamar o Júnior para um tributo ao Led, mas repensamos e montamos o Deep Purple Tribute, no final das contas foi melhor assim, pois descobrimos logo que ele odiava Led (um sacrilégio) kkkkk. 

ER: Já com músicas próprias se inscreveram e ganharam a edição do Manifesto Rock Fest. Vocês acreditam que o futuro da banda poderia ter sido diferente se não tivessem vencido? 

EA: O Rock Fest foi muito importante por dois fatores: Primeiro pelo fato da banda ter ganhado o maior festival de música independente de São Paulo, muitas bandas almejam ter essa oportunidade e isso mexe muito com a confiança e nós realmente nos sentimos! kkkk  
O outro fator seria a questão das premiações. Levamos pouco tempo para decidir o que fazer com os prêmios e decidimos investir na gravação do nosso primeiro registro. Escolhemos o melhor estúdio que podíamos e ainda trocamos o nome da banda. Enfim estaríamos com certeza alguns passos atrás do que estamos hoje se não fosse o festival. 

ER: Aproveitando o momento, porque o nome da banda foi alterado? 

EA: Descobrimos que não poderia ser Killing Machine pelo fato de ter trocentos projetos com o mesmo nome.  

ER: Quando dizem que o nome da banda (Electric Age) foi escolhido devido a energia da banda principalmente no palco, como definem essa energia? 

EA: Nos sentimos como fios conectados durante os shows, em nenhum momento deixamos a bola cair. Ás vezes há imprevistos, como com o nosso guitarrista no último show: todas as cordas que podiam estouraram ao vivo. Mas acontece também aqueles erros comuns por conta de ensaios excessivos, porém a energia não acaba e isso prende a atenção das pessoas. Começamos o show e terminamos do mesmo jeito, ás vezes mais agitados do que no começo, poderíamos até sair e ir jogar futebol ainda! Só que não kkkkkkkkk 

ER: O que o Killing Machine representa hoje para vocês? 

EA: Representa R$80 que devemos pra nossa antiga tecladista kkkkk 
Representa o começo de tudo, o nosso desenvolvimento tanto pessoal quanto como músicos.  Imagina você como músico, manter uma banda é muito complicado, ás vezes nós queremos nos matar mais logo encontramos o motivo de porque estamos ali, o porquê de estarmos juntos.  
A Killing Machine foi um teste para saber se poderíamos continuar nessa loucura de fazer música, além de ser um puta prazer tocar canções de uma das maiores instituições do rock. 
Cara você é um homem antes de tocar Burn e outro depois! 

ER: Como é que é feitas as composições das músicas? 

EA: Não temos nenhum padrão, sempre ouvimos a opinião de cada um. Acontece de alguém surgir com uma música pronta e todos colocam sua cara nela, mas não existe padrão. 

ER: A banda pretende fazer show só com músicas próprias ou ainda deseja manter a linha em tributo ao Purple? 


EA: Não descartamos a ideia de fazer algumas noites tocando Purple, até porque em São Paulo som cover tem mais espaço do que para música própria, mas continuamos na luta. 
Nossos shows o basicamente compostos pelas músicas do nosso EP “Good Times Are Coming” que sairá agora nesse mês de julho e algumas composições novas que estamos preparando para o nosso Debut, mas sempre abrimos espaço para algumas versões de bandas que curtimos e somos influenciados.  

ER: Pode-se dizer que a banda passou por duas fases, a do Killing e a do Electric. O que muda de uma para outra?  

EA: Bom é muito claro, sabe aquela expressão ‘ejacular com o membro alheio?’, então a gente se sentia um pouco assim.  Não que a gente não gostasse, mas é outra coisa fazer o seu som. Hoje em dia com nossas músicas e tocando elas ao vivo, a busca é vê-las na boca da galera, isso vai será mais uma realização para gente. 

ER: O Electric Age recebe influência de que bandas? 

EA: Recebemos influências variadas, desde o Jazz até o black metal mais brutal kkkk 
Cada membro acrescenta seu ingrediente ao som, no nosso EP mesmo você vai encontrar influências de bandas de épocas diferentes, como Van Halen, Deep Purple, Black Sabbath, Led Zeppelin, Grand Funk Railroad, Rush, The Who, dentre outras bandas que são bem diferentes entre si. Isso influência muito no som, criando certa expectativa para quem conferir nossa música.


 
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